O Pix mudou muito o modo como as pessoas usam os serviços financeiros e isso não é à toa, visto que este modelo de transferência facilitou muito a vida de todos os brasileiros.
O grande problema é que, a facilidade que o Pix traz acaba automaticamente facilitando alguns golpes e, nós sabemos que a cada dia os golpistas se reinventam e, por conta disso, as empresas precisam elaborar novas estratégias de segurança.
No caso do Pix, isso não é diferente, vários golpes usando esta ferramenta tem assustado os usuários. Entre eles o sequestro relâmpago é um dos mais populares, do qual falaremos um pouco melhor a seguir.
Pix: o que é?
O Pix é realmente muito popular, mas muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre este meio de pagamento e se este é o seu caso, não se preocupe, nós vamos te explicar melhor o que é o Pix.
De modo geral, podemos dizer que o Pix é um meio de pagamento eletrônico e instantâneo que pode ser acessado de forma gratuita pelos usuários. Este serviço é oferecido pelo Banco Central do Brasil tanto para pessoas físicas quanto para pessoas jurídicas.
O serviço foi lançado em outubro de 2020 e começou a ser utilizado em novembro de 2020. Com ele é possível fazer pagamentos rapidamente e você recebe o dinheiro na hora, em apenas alguns segundos.
Medidas de proteção a usuários do Pix
Infelizmente, a facilidade do Pix pode abrir algumas brechas para a criminalidade e, pensando nestes problemas, as empresas financeiras têm criado estratégias de combate a fraudes e golpes.
É justamente para tentar prevenir situações deste tipo que as empresas criaram o chamado “Seguro-PIX”, que já estava sendo oferecido desde o ano passado pelos bancos Bradesco e Santander.
Mas, atualmente, o banco Itaú também se juntou a esta lista e lançou o seu próprio seguro, seguido do Mercado Pago.
Já os bancos Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil ainda estão em processo de desenvolvimento e implementação desta medida de segurança para os seus usuários.
Como funciona o Seguro Pix?
A ideia do seguro é bastante simples, para ter acesso a ela os clientes pagam uma taxa mensal que pode variar de R$ 3,50 até R$ 15,90 e em troca é dada a garantia do acionamento do seguro Pix.
Essa ferramenta, por sua vez, dá aos clientes uma indenização que pode variar de R$ 1.500 em um produto mais simples até R$ 30.000, no caso do banco Itaú, por exemplo.
No entanto, é importante ressaltar que para que o seguro seja acionado é preciso que o cliente comprove uma condição de ameaça ou restrição de liberdade no momento em que a transação foi realizada.
Essa condição pode ser comprovada através de um boletim de ocorrência e uma vez comprovada a fraude, o cliente tem acesso ao valor do seguro.
Além disso, é importante ressaltar que casos de golpe e chantagem não estão sob a cobertura do seguro Pix.