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Com a alta da Selic, saiba quais são as melhores opções de investimentos!

Selic sofre alta e afeta investimentos, leia entenda!

Depois da última reunião do Copom, o Banco Central escolheu aumentar mais uma vez a taxa Selic. Desde o mês de março, já somaram 5 altas, o que pegou alguns investidores de surpresa.

Sempre que isso ocorre de maneira tão forte na Selic, aparecem muitas dúvidas no mercado financeiro, sobre qual a melhor opção de investimento. Portanto, veja abaixo, algumas dicas valiosas que separamos para você.

Selic

Taxa Selic em queda. Como isso beneficia a compra do meu imóvel? - Estilo  Fontana

Resumindo, nos últimos anos as quedas dos juros registradas, abriram mais espaço para as novas possibilidades de diversificação da carteira de investimento. Até porque, para conseguir retornos mais altos, é preciso buscar ativos mais arriscados, como a renda variável.

Perante a alta da Selic, os investimentos pós-fixados tem costume de se beneficiar com a alta de juros. Aliás, os títulos ligados à Selic e ao CDI passam a oferecer uma remuneração mais alta. Em suma, tratam-se dos investimentos pós-fixados.

Na prática, o investimento pós-fixado segue as alterações do indexador da economia. Ou seja, caso ele seja ligado à Selic, irá render mais quando a taxa de juros aumentar. Entre os investimentos pós-fixados estão incluídos:

  • CDBs pós-fixados (ligados ao CDI);
  • Tesouro Selic;
  • Letras de crédito do agronegócio (LCA) e letras de crédito imobiliário (LCI).

Divulgados por bancos ligados ao CDI.

Investimentos pré fixados

Com a alta da SELIC, os investimentos mais prejudicados são os prefixados. Esse modelo de título oferece uma remuneração fixa até a data do vencimento.

Desse jeito, é aconselhável não escolher pelos prefixados neste momento. Em específico os os com prazos mais longos, pois a Selic pode aumentar acima da taxa ofertada por eles.

Além disso, existe uma influência dos chamados juros de longo prazo ou juros futuros. Isso porque, há uma diferença entre a Selic e os juros de longo prazo quando o assunto é taxa de juros.

Os juros de longo prazo são a projeção para o futuro. Já a Selic é a taxa de juros para agora. Desse jeito, quando a Selic aumenta, e o mercado compreende que a inflação está de certa forma controlada, os juros futuros podem cair.

E dessa forma, o preço unitário (PU) do título prefixado, que nada mais é, do que o valor que você paga por ele no começo do investimento, vai ficar maior.

Porém, a Selic não está conseguindo reprimir a inflação hoje em dia. Dessa maneira, por mais que a taxa passe de 2% para 7,75% no ano, os juros futuros continuam aumentando e quem tem o tesouro prefixado ainda está com a marcação a mercado mostrando rentabilidade negativa.

Renda fixa e a influência da Selic

Por mais que não renda tanto como nos últimos anos, renda fixa será sempre uma opção para os investidores mais conservadores. Ela pode ser usada para proteger o patrimônio da inflação e também pode ser utilizada para a construção de uma reserva de emergência.

Além disso, muitos títulos de renda fixa trazem também mais segurança por terem garantia do FGC (fundo garantidor de créditos). Ou seja, se a instituição financeira que revelou o título quebrar, o FGC vai garantir que o investidor recupere até R$250 mil por CPF e por instituição financeira.

Para as pessoas que pensam no longo prazo, a renda fixa ainda pode ser um caminho, como investimentos para aposentadoria, em específico os títulos públicos.

Porém, o cenário de Selic em alta requer cuidado na hora de investir. Há uma diversidade muito grande de aplicações no mundo da renda fixa. Portanto, a dica que nós te damos é avaliar o seu perfil de investidor e objetivo.

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