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Bancos digitais: Fintechs podem acabar com cartões sem anuidade!

Bancos digitais: Fintechs podem acabar com cartões sem anuidade, leia o texto abaixo para descobrir tudo sobre!

A chegada dos bancos digitais no mercado financeiro trouxe diversos benefícios para a população, sendo possível contar com mais praticidade na hora de realizar pagamentos e lidar com as finanças, visto a possibilidade de realizar todas as operações por meio do celular, tendo a tecnologia como aliada do dia a dia.

Através dos bancos digitais, é possível aproveitar serviços financeiros livre de burocracias e sem a cobrança de anuidade. No entanto, uma proposta do Banco Central pode afetar essa facilidade dos bancos digitais.

Bancos digitais podem acabar com os cartões sem anuidade

Conheca os 10 maiores Bancos Digitais do universo digital brasileiro 2

Recentemente, o Banco Central propôs uma mudança regulatória para realizar a divisão das fintechs e dos bancos tradicionais.

Segundo um levantamento realizado pela Zetta, organização da qual diversas fintechs fazem parte, como Mercado Pago e Nubank, o impacto que essa mudança teria sobre os bancos digitais seria milionário.

Por exemplo, caso essas novas regras já estivessem valendo no ano passado, os clientes dessas instituições digitais teriam desembolsado cerca de R$ 24 bilhões em tarifas.

Agora, com essa mudança de parâmetros, os serviços financeiros gratuitos disponibilizados pelos bancos digitais, como os cartões de crédito sem anuidade, podem ser limitados.

Isso significa que inúmeras fintechs podem ser obrigadas a cobrar uma taxa mensal pelos seus serviços de cartões, independente da modalidade. Siga lendo e confira as mudanças propostas.

Confira as mudanças propostas pelo Banco Central

Tarifa de Intercâmbio

O Banco Central propõe uma mudança na Tarifa de Intercâmbio (TIC), percentual que as bandeiras de cartão pagam para os emissores (instituições financeiras). Com isso, a tarifa cobrada seria igual para transações realizadas por cartões emitidos por fintechs e por bancos.

Dentre as principais fontes de renda das fintechs, temos a TIC, a qual, de acordo com as próprias empresas, possibilita o oferecimento dos demais serviços de maneira gratuita.

Cartões de débito

Com essa nova mudança, poderá ser estabelecido o mesmo teto para cartões de débito e pré-pagos pelo Banco Central, reduzindo, assim, a arrecadação das fintechs.

No final do ano passado, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) afirmou ser contra qualquer tabelamento, porém, entendia que a medida iria possibilitar um tratamento mais isonômico entre os agentes.

Impacto nas tarifas

Na primeira semana de junho, houve uma reunião entre os representantes da Zetta e Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central. Essa reunião teve como intuito defender que o teto iria prejudicar as operações das fintechs e mostrar o cálculo do impacto nas tarifas.

Além disso, a Zetta também apresentou alegações de que, se realmente houver essa mudança imposta pelo Banco Central, haverá dificuldade no acesso das pessoas aos serviços bancários.

Dessa forma, o Banco Central informou que analisa as contribuições que recebeu do mercado e que a proposta será exposta para a diretoria do Banco Central em breve.

E você? O que achou dessa proposta de mudança?

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